“Tecnologia sem propósito,
é ferramenta sem alma”

Vitta Residencial
3 min readOct 27, 2020

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Esse foi o foco do terceiro painel do evento Vittarama, que abordou a transformação digital e a oportunidade de inovar nos tempos atuais. O evento foi uma série online de palestras e conversas, realizada pela Vitta Residencial em comemoração aos 10 anos da construtora

O Vittarama — evento promovido no dia 1º de outubro em comemoração aos 10 anos da Vitta Residencial Construtora e Incorporadora –, contou com Kim Morise, empreendedor e gerente executivo de inovação da NAVE, hub da Vitta, que trouxe o tema da recente transformação digital e a oportunidade de inovar. Para mediar a conversa com Kim, a Vitta convidou o humorista e apresentador Bruno Motta, um dos nomes da comédia stand-up no Brasil e que tem trabalhos realizados na Globo, SBT, Multishow e MTV.

O empreendedor explicou que inovação é o modo como algo é resolvido e tecnologia é o meio para que isso aconteça. “Com tecnologia conseguimos democratizar muita coisa. Às vezes, um processo que antes era manual, agora é feito de uma forma mais prática e digital”. Como é o caso da plataforma de streaming Netflix — a empresa surgiu em 1997, auge da Blockbuster e locadoras. Nesta época, a companhia não estava concentrada em competir, mas sim em como melhorar a experiência que o cliente teria com ela. Mas, em 2007, surgiu a área de streaming e o cenário começou a mudar. “Dez anos para pensar nesse modelo, construir uma plataforma e transformar o mercado. Afinal, mudou o comportamento do consumidor e a ideia quando se trata de consumo do entretenimento”, explicou.

O encontro também abordou a Geração Z, que nasceu de 1990 a 2010 e categorizada como a que mais utiliza a tecnologia, inclusive, de uma forma diferenciada do que as outras. “Temos que olhar para o nosso cliente e usar a tecnologia como forma de projetar as coisas. Olhar para a necessidade dele”, comentou. Para Morise, neste cenário tão digital e com tantas mudanças, os questionamentos são essenciais para um melhor atendimento ao cliente. “Antes disso, devemos olhar para o nosso próprio modelo mental de enxergar as coisas e questionar”.

Como exemplo, Kim Morise mostrou como é o mercado da Vitta Residencial: extremamente físico, mas que vem se renovando a cada momento. Segundo ele, o processo de transformação digital começou de uma maneira diferente, olhando para o cliente com cuidado e tentando levar para o presente as coisas que o mercado oferecia. Ele ressaltou ainda que o sentido em tentar fazer diferente possibilita que empresa torne-se inovadora. E ainda revela: “a construtora está em constante questionamento e em melhorias de certos processos, como na obra e na entrega para o cliente. Pensamos no que vamos entregar de valor para o cliente, uma vez que esse empreendimento pode ser o primeiro e, talvez, o único da vida dele. Além de nos questionarmos de qual relacionamento ou valor que queremos passar para o cliente”, mostrou.

Mesmo que a Vitta tenha começado há 10 anos, a empresa ainda está em modelo construtivo. Mas, segundo Kim, a empresa está constantemente tentando quebrar paradigmas para poder pensar o que é a inovação e quais as melhorias — sempre pensando no cliente. “A inovação são pessoas, elas inovam e transformam empresas. E isso acontece através da tecnologia. Temos um foco muito grande em pessoas, cultura, compartilhamento e comunicação”, concluiu.

Vittarama

Inspirado no famoso “TED Talks”, programa de palestras conhecido no mundo todo, a construtora decidiu organizar um evento com várias lives de até 20 minutos cada. Os assuntos englobam desde vendas, diversidade, comportamento do consumidor, transformação digital, inovação, até o futuro do mercado imobiliário. A programação traduz a intenção da empresa de refletir sobre os erros e aprendizados nestes 10 anos no mercado. Um dos significados atribuídos ao evento, por conta do seu nome, é que o termo “rama” vem da língua indígena Tupi-Guarani e quer dizer futuro, promissor, que ainda está por vir.

Completamente aberto ao público e gratuito, o evento de caráter comemorativo foi direcionado a todos os seus stakeholders (colaboradores, parceiros, fornecedores e instituições do setor), estimulando-os a pensar nos desafios e conquistas que a construtora ainda vai traçar.

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